Porque razão existe tantos deuses? Quando iniciou a idolatria? Porque Deus permitiu aos homens tomarem tantos rumos diferentes? A resposta a estas questões está na própria historia do homem descrito na bíblia. Alguns teólogos afirmam que, o homem tem um espírito e este precisa ser alimentado em Deus e por Deus. Assim, quando os homens não conhecem ao verdadeiro Deus vivem em ilusões e criam para si deuses das mais diversas categorias para suprir a ausência de Deus dentro de si. O relato bíblico da criação declara que Deus Criou o homem do pó e sem vida, mas ao soprar sobre ele o homem recebeu a vida inteligente (Gn 2:7). Pode-se chegar a conclusão que o soprar de Deus no homem o fez diferente dos animais, estabeleceu um vinculo, uma dependência absoluta. Esta dependência tornou o homem religioso eternamente.
A adoração aos mais variegados tipos de deuses imaginários, entre os pagãos, tem sido quase interminável. Essa atividade reflete tanto a insegurança quanto a perplexidade dos homens. Eles tentam proteger-se em um mundo ameaçador. Olham para fora de si mesmos e vêem muitos mistérios, e dão títulos a alguns desses mistérios, chamando-os deuses. A alma humana sempre foi incuravelmente religiosa, e seus muitos deuses são uma tentativa para exprimir isso. Paulo admirou-se ao ver a extensão da idolatria de Atenas (Atos 17). O homem sempre se inclina para a pluralidade. O Deus único, tão elevado, tão distante, parece remoto demais para alguns. Portanto, é mais fácil personificar coisas próximas, conferindo-lhes qualidades divinas, porque essas coisas fornecem a proximidade que não se encontra em algum elevado conceito divino.
O Deus único da Bíblia é o único Mediador entre Deus e os homens (1ºTm 2:5) é o protesto bíblico contra a pluralidade.
A história da bíblia leva-nos a crer que a idéia de outros deuses além do Deus verdadeiro, criador dos céus e da terra, surgiu depois da dispersão das raças em Gn 11:8-9. Da criação até o dilúvio o conhecimento de Deus era pleno, Noé, o sobrevivente do Dilúvio, tornou-se o pai do Século Pós-diluviano e do mundo presente. Embora sendo da décima geração depois de Adão, ele nasceu apenas 14 anos depois da morte de Sete, o piedoso filho de Adão que deu nome à linhagem piedosa da qual veio Cristo. Durante essas oito gerações e por mais de 350 anos em que ele viveu entre os homens depois do Dilúvio, Noé era homem perfeito, um justo que andava com Deus, tornando-se herdeiro da justiça, que é pela fé (Gn 6:9; Hb 11:7). O novo mundo, portanto, teve um pai piedoso que conhecia o Deus Verdadeiro. Durante os 600 anos antes do Dilúvio, Noé foi contemporâneo de Metusalém, seu avô. Metusalém, por sua vez, contava 243 anos de idade quando Adão morreu. Assim Noé era conhecedor de todos os grandes acontecimentos do período ante-diluviano, mesmo dos primeiros tempos no Jardim do Éden, ou pela experiência própria ou por ouvir do seu avô. Por meio de Noé toda a tradição do velho mundo transferiu-se para o novo. Esse novo mundo foi povoado pelos filhos do grande e justo Noé. Durante 350 anos seus filhos conviveram com o piedoso patriarca, sob a influência do seu santo testemunho. Além de ser um “pregador da justiça”, em razão de sua integridade moral e comunhão com Deus, ele era a grande testemunha do juízo de Deus sobre o mundo ímpio que acabara de perecer, podendo apontar esse fato como prova e ilustração nas suas asserções. Seus três filhos, Sem, Cão e Jafé, também foram considerados dignos de escapar a essa catástrofe e testemunharam do juízo que sobreveio ao mundo. É natural concluir que eles também tenham exercido alguma influência santa sobre a posteridade que constituiu a raça pós-diluviana. Notemos a existência de fortes influências no mundo novo para induzir os homens a uma vida de santidade perante o Senhor, o Deus único. Assim, os homens da geração pós-diluviana tinham conhecimento da criação e do Deus criador. Do dilúvio até a torre de babel todos viveram em uma única comunidade até que Deus os espalhou por toda terra Gn 11:8-9. Cada família tomou um rumo diferente, assim formaram-se comunidades diferentes. A necessidade de Deus era tão grande em cada comunidade que coisas como: O sol, A lua, As estrelas, As arvores, As pedras, Animais de varias espécies, A chuva, O trovão, Os raios e Objetos deixados por antepassados. Foram tomando forma de deus entre eles. Muitos rituais surgiram motivados por sonhos ou visões de êxtases. O fato de não compreender alguns processos da natureza, como: a chuva, o amanhecer ou anoitecer, as diversas estações do ano foram motivos para criarem lendas, fabulas, tradições e rituais em varias comunidades. Não demorou muito para surgir as imagens e os famosos ídolos Gn 31:19. Passo a passo os homens foram se esquecendo do Deus da criação, segundo a bíblia, e se ligando mais aos ídolos e rituais. Achar o conhecimento de Deus era quase impossível. Até que Deus vendo a obstinação do coração do homem, e que o homem ia cada vez mais se distanciando de suas raízes e trilhando em direção contrária à vontade do seu criador. Segundo a bíblia Ele traçou um plano de salvação que se concretizou na pessoa de seu filho Jesus Cristo trazendo aos homens a completa manifestação de Deus.
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